Leva tudo, tudo mesmo. Tuas lembranças, tuas memórias. Leva até as pessoas de ti. Mas também leva tuas mágoas, tuas tristezas. Não devemos chorar pelo que nos foi tirado, e sim aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai.
setembro 15, 2011
Não recebi nenhuma resposta, fiquei grilada com o silêncio, achando que você não me queria mais ou, na melhor das hipóteses que o correio havia extraviado a minha carta. De qualquer jeito, era uma carta muito besta, falsa e descolorida — eu estava atravessando uma fase muito ruim, me sentia exilada aqui (…) vazia, sem nada pra dizer, a não ser que gostava imensamente de você e não queria perdê-lo. Talvez fosse um pedido de socorro envergonhado. O socorro não veio, nem de você nem de ninguém.